quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Não desista dos seus sonhos

          Hoje eu não vou escrever um texto apenas meu, vou abrir espaço para duas amiga, Pollyana Malveste e Anissa Baviera. Li o texto que Pollyana postou no perfil dela e achei muito sensível, belo, magnético. O texto em questão é A.D - Autor Desconhecido - mas o que me chama a atenção não é apenas o texto criado, mas o olhar de quem o escolhe, de quem sente algo ao lê-lo e lhe dá um lugar especial em sua vida, em sua página virtual. As palavras são magnânimas, mas não devemos desprezar o poder do olhar, o mesmo que sente, que vibra, que diz mais, muitas vezes, do que as palavras podem descrever!!!

Enjoy it!!

By Pollyana Malveste - postado dia 13 de setembro de 2011 às 17:56
Imagens Léiah V.Laverny
Seleção do poema e espaço - Anissa Baviera e Léiah V.



Não desista de seus sonhos!
Não desista de você!
Cada sonho negado e um pouco de nós censurado.
Não desista de sonhar!
Cada sonho que desistimos.
É um pouco da realidade que deixará de existir.
O medo de sonhar tira-nos o prazer de viver o limite permitido.
Porque os sonhos são limites permitidos.
De viver o estranho o diferente o novo.
Muitos sonhos nos tornam grandes,
Muitos sonhos se realizam.
E não se esquecendo, que a realidade.
Precisa da magia dos sonhos.
Pense como seria sem sentido a nossa realidade
Se não houvesse os sonhos?!
Não teríamos a magia, não teríamos idéias planos
Prazeres divagações satisfações.
Seriamos seres mortos, mortos de sentimentos.
Então porque não sonhar???
Lógico, não viver somente dos sonhos,
Até porque quem vive de sonhos, já se ouviu falar,
É dono de padaria.. rsrs...
Eu falo dos sonhos que alegram nosso viver, nosso “eu”.
Eu sempre falo que sonhar, sempre!
Mas com os pés no chão!
Esse é o melhor sonho que se pode ter.
E o melhor dos sonhos... E que ninguém pode roubá-los de nós!
Se alguém um dia lhe disser que você é um sonhador
Não leve isso como ofensa!
É melhor ser um sonhador alegre e vivendo,
Que um sofredor, triste sem amor... Com a vida em preto e branco!
(AUTOR DESCONHECIDO)


Sonhe, criança, enquanto o tempo permite e os anos não lhe neguem a realeza...



          Sonhar, ah, sonhar...diziam que os poetas eram sonhadores e sonhavam os sonhos em palavras. Quero ser poeta, quero ser novamente criança, brincando com papel e canetinha, criando mundos e histórias, sendo a princesa e sendo salva por meu príncipe.
         Sonhar, fechar os olhos e ver o verde da relva em meus pés, mesmo pisando duramente no concreto. Quero minhas criaturas, minhas sereias e meus piratas...lutar com espadas e voar pelas nuvens sem medo de cair, porque em meus sonhos sou dono de minha felicidade...
          Sonhar, cantar com uma escova nas mãos e sentir a canção sem ritmo ter corpo e melodia. Criar o vento com meus sussurro e ser a dona das estações...
          Sonhar, bendito verbo de aventura, aventurar e correr pelas flores de Ipê dormentes no chão, tal tapete real que me recebe em Sweetlandia...posso misturar as palavras, posso criar uma gramática, O sonho conquista minha realidade Edadilaer ahnim atsiuqnoc ohnos O, e me fazer entender numa linguagem universal...
         Sonhar, como o poeta, que imaginou o mundo sem fronteiras, sem lutas, numa só língua, num só propósito - buscar a felicidade.
         Sonhar de olhos abertos, fechados, de alma limpa, de consciência amargurada... o sonho liberta desde que não me torne sua prisioneira...e nele eu tenho minha salvação...

By Anissa Baviera


Olha o Ipê, ele saúda a primavera, magestosa rainha das claridades, da luz em seu olhar
Canta comigo a canção do vento, beija-me e permita que nos amemos em cama de veludo
Rolando em lençóis de vida, amarela, ouro, áurea, aurora...
Seremos os amigos da lua...
amantes do dia...
corpos...
ohhh
!!!
By Léiah V. Laverny



Ipê Amarelo

Vejo pelo caminho imagens de barquinhos amarelos velejando,estão todos untados de flores que caíram do pauzinho de ipêfiquei até com medo de dar continuidade,são todos tão sensíveis às pisadas.

 

Ontem era meio e ainda dia, voltei, não estavam mais lá.
O chão se lembra mas foi o vento
que levou os barquinhos que às tardinhas caíam do ipê amarelo.

By  Xico Cruz in Menino da Lua

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