sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Um desejo dentro de mim...

         Não sei realmente se a vida é tão curta...acho que os momentos bons é que são muito poucos!

 

          E eu vejo a mim como uma estranha, alguém que não reconheço mais. O que mudou de fato? O que sempre quis e consegui esconder em eficientes mecanismos de defesa agora vem para me assombrar em desejos ditos e sentidos de realização.
          Penso sim naquela pessoa, tanto que até me confunde, não sei se é realidade de sentimentos ou o fruto do desejo de recomeçar a escrever...aquele conto que imaginei, ele seria o meu personagem principal, enigmático e ao mesmo tempo tão controverso, mas sinto eu mesma esse enigma, no que eu gostaria de viver. Dizem que tudo acontece na hora certa e eu estou tão cansada de me submeter ao tempo...
          Queria vê-lo tomando uma atitude, queria que eu fosse importante para ele, queria que pudesse me pedir para voltar, queria que me dissesse que fiz diferença em sua vida, que não pode me esquecer, que gostaria que eu estivesse ali...queria tanto e por nunca ter nada de incrível na vida, parece que estou me dissolvendo em falsas esperanças que eu mesma criei, esperança de um dia viver um grande amor, uma história que valesse a pena...mas não existe isso, não para mim. Estou travada nesse universo que não faz o menor sentido pra mim, nunca fez, aliás.
          Se um dia eu pudesse olhar para trás e entender o que foi tudo isso, talvez encontrasse sentido no meio do caos...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Não é sacrifício se for por amor...

           Em uma vida tão vazia eu sabia apenas que todos iriam embora...




          ...
          - Você ficou...Por quê?
          - Porque não ficaria?
          - Você teria uma oportunidade de seguir uma vida normal...
          - Não...
          - Claro que sim!...Você seria feliz.
          - Seria?!...Então me diga...diga para eu ir embora, que você não me quer aqui...olhe para mim e diga: "Vá, siga sua vida!"...
          Olhos fixos...mãos trêmulas.
          - Diga, então, por favor! Me libere!
          - Não posso...Eu não consigo. - Olhos baixos, lágrimas que queimam...
          Sorriso amável...
          - Viu?...Entendeu agora?
          - Não faça isso comigo, por favor...
          - Entenda, os sacrifícios que estamos dispostos a fazer são porque não conseguimos deixar a pessoa que amamos ir...nosso "egoísmo" não permite.
          - Mas todos tiveram que me "deixar ir"... eu já perdi J....
          - Isso, querida, é porque chega um momento em que temos que fazer uma escolha: nosso "egoísmo" que não quer deixar a pessoa ir e por isso permanecemos pela eternidade se for possível...ou o desejo de ver essa pessoa que tanto amamos em segurança, mesmo que signifique nos sacrificarmos por ela...deixando-a ao sermos obrigados a ir.
          - Dói tanto sentir isso...
          - Esse sacrifício é o que nos faz ter a certeza do que sentimos, por que sentimos e a quem amamos, mais até que a nós mesmos...o dito sacrifício é simplesmente amor, bem-querer...não pesa se é para o bem-estar de quem nos motiva a cada respiração...





          Se for para ficar, fique inteiro, corpo, alma, tempo...se for para ser um sonho, que não me permita acordar...se for para chorar, que não seja o motivo de minhas lágrimas...

By Léiah V. Laverny

terça-feira, 31 de julho de 2012

Os elementos...

         

           Já não me cabe apenas a brisa calma à beira do rio...preciso de mais! Quero sentir o mar quebrando nas rochas, incontrolável, intruso, forte, erótico, imprevisível! Quero ser os elementos em fúria, transformando tudo ao meu redor, me elevando em insuspeito desejo. Quero ser a força do tempo e a beleza do espaço, quero a leveza do ar e a imponência do espírito...simplesmente livre, altiva, como a águia que vagueia dona dos céus...

          Aí sim direi, por fim: ESTOU VIVA!!!

By Léia V. Laverny

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Apenas alguém que eu conheci...

          Eu costumava olhar o mundo ao meu redor de uma forma particular, muito minha...vi cada fragmento de todos que passaram por mim, tão quebrados, machucados, infelizes, miseráveis em seus passos arrastados e piedosos. Quando mudei a perspectiva, olhei mais atentamente para mim mesma e o que vi me fez arrepiar...no final era, simplesmente, "apenas alguém que eu costumava conhecer"...



          Tentei ser tantas pessoas, era múltipla em sentidos infinitos, lutando para me ajustar, mas não consegui sustentar o peso das máscaras que acumulei ao longo dos anos. Olhei no espelho e vi uma face lacrimosa e perdida. Quem era eu não sabia, não consegui reconheci. De tanto olhar me vi naqueles olhos, me conectei com aquela garota e com seus sonhos. Não precisava, não havia motivação, mas eu queria me reinventar de uma forma mais inteira. Juntar os pedaços perdidos nas eras vividas...

          Cada grito que ouvi em meu passado foi se calando devagar e substituído por um sorriso alegre, genuíno. Não era a garota presa no espelho, nem tão pouco a mulher perdida na realidade, me tornei outra coisa, um misto de sonhos e desejos, quis ser mais e me tornei inteira. Já não era uma estranha, alguém que eu costumava conhecer, agora eu sabia quem era aquele vulto, vi como cresceu e se tornou palpável...senti o toque do instante, do deslumbramento.

          Deixei de lado o que não era parte do meu ser, não sentia necessidade de fixar pontos, apenas aceitei a liberdade de sentir, de permitir-me algo mais. Agora eu sabia quem era, agora eu queria aquela pessoa em minha vida, aquele reflexo tanto tempo oculto em medos. Eu era muitas, eu era quase nada, eu era um paradoxo andante cheio de fugas e de repente eu podia conjugar o verbo de ação, subjugar o lamento e fazer-me dona do caminho que eu mesma escolhi.

         Foi quando entrei pelos portões daquela antiga residência agora transformada em hotel...sabia que tudo seria transportado para uma outra realidade. Já não era apenas uma coadjuvante, agora eu seria a protagonista definitiva de uma vida que se estampou diante de mim...

...continua.


By Léiah V. Laverny
In: Fragmentos...

Indiferença...

"E nunca me senti tão profundo e ao mesmo tempo tão alheio de mim e tão presente no mundo"....
Albert Camus

 

          Certamente um dos filmes sobre educação mais impactantes que já vi. Não apresenta o professor como sendo o glorioso redentor do futuro dos seus alunos, o que vai deixar tudo bem com métodos inovadores e chegar até a alma de seus alunos. Nesse caso, o filme Indiferença – Detachment (2012) foi muito mais profundo, conseguiu mostrar a máquina perversa que é o sistema educacional e como aniquila o ser humano em suas engrenagens envenenadas de teorismo, indiferença, prioridades erradas e políticas desastrosas que visam números ao ser humano.
            Já no início as declarações de professores sobre como encaram a profissão é um indicativo que nada há de glorioso ser o alicerce da sociedade, como pintam muitos. Sim, somos essenciais no momento que tentamos repassar o conhecimento de mundo para que os jovens possam entender a si mesmos e sua função nessa sociedade, como um personagem mais ativo. Infelizmente, no final das contas, vale a máxima: “Nenhuma boa ação passa impune.”, e o professor passa de caminho, de guia do conhecimento, para o culpado imediato de toda a situação descontrolada na sociedade.
            O peso da angústia, do medo, da incapacidade, da frustração, da impotência diante das situações bizarras do dia a dia tanto dentro como fora da sala de aula é refletido em cada personagem que se vê preso num labirinto de impossibilidades. São alunos desinteressados, agressivos, com sérios distúrbios comportamentais, emocionais, indiferentes diante de uma vida que se estampa cinza...negra até. Pais ausentes, abusivos, ignorantes que, na própria incapacidade de lidar com as situações, transferem para a escola a responsabilidade de cuidar do seu filho como se ela fosse um substituto para a função da família. Como na reunião de pais na escola e nenhum deles aparece...não ligam, não se importam.
            Entre as cenas comuns que acontecem em qualquer escola pública, a veracidade da fala do professor substituto Henry Barthes (Adrien Brody), em forma de pequenos depoimentos, tornam a reflexão mais forte. Ser professor é viver no limite, acordar todos os dias para a batalha que se estende entre o gerenciamento do temperamento de jovens, a burocracia que anula a autoridade da instituição exigindo elevação da porcentagem de aprovação e os dramas pessoais que não podem ser esquecidos, embora negligenciados em prol de uma encenação de força e coragem! Na fala da conselheira fica claro que lutamos sozinhos por todos os outros. Ela tenta conversar com uma aluna sobre futuro, sobre a importância de rever as prioridades e diante do descaso da jovem, a conselheira desmorona e afirma, “É tão fácil não ligar, mas é preciso coragem e caráter para se importar”. E realmente é o que ocorre. É realmente fácil não ligar, não se envolver, deixar para lá, afinal, não é meu problema se os pais, o governo e a sociedade não querem que as coisas mudem...mas não é uma opção para a maioria – graças a Deus – deixar de cumprir sua função, não por idealismo cego, mas porque é o seu trabalho, é o que precisa ser feito e como ninguém mais fará, pelo menos minha parte tem de ser feita.
            O filme vai além da sala de aula e dos conflitos entre docentes e discentes. Explora as questões relacionadas à gestão e como a máquina desmorona diante de ações mal intencionadas vinda do governo, de secretarias que nada entendem de educar, apenas de números vazios de contexto. Passa pelo convívio familiar caótico que produz jovens agressivos, sem limites e prontos a explodir a qualquer momento. E é preciso analisar como muitos pais conduzem seus filhos numa via contrária ao que propõem a escola. Educar, instruir, dar exemplos de bom comportamento, ética e cidadania...mas muitos pais colocam a escola como inimiga...Muitos alunos problemáticos podem ser melhor compreendidos após conhecermos os seus pais, como a jovem com problemas de peso, negligenciada pelo pai – absurdamente – e sofrendo bullying dos colegas, o seu desfecho, trágico, mostra-nos a fragilidade de nossos jovens, tão perdidos em situações limites tanto em casa quanto na vida.
            Realmente é um mosaico realista e em alguns momentos depressivo do ato de ensinar. E vale repensar as posições atuais, não deixar que o desespero tome conta, mesmo que a situação nos revele uma total falta de solução. As cenas finais em que Henry dá uma aula sobre o conto de Edgar Allan Poe “ A queda da casa de Usher”, parece ter um teor metafórico ácido, um prognóstico do que a educação tem se tornado...a destruição dos princípios que norteiam a função da escola, mostrando que o caos se instala e os muros são erguidos sem chance de serem transpostos...a sala vazia e perdida. Sem alunos, folhas ao vento, palavras solitárias em uma profissão desgastante e desgastada...como soldados prestes a perder a guerra, seguem sem perspectiva os últimos remanescentes...

By Léiah V. Laverny

domingo, 29 de julho de 2012

2 - Noites em Roma...

O que não era para acontecer foi uma surpresa. O que era para perdurar foi um instante. O que deveria ser felicidade foi embora quando acordei...




          Quanta coisa nos acontece sem que estejamos preparados. Foi assim que me senti quando entrei pelos portões do Napoleone. Entrei não apenas no local onde ficaria por alguns dias a trabalho, adentrei num outro universo, uma dimensão alternativa que desafiou tudo o que acreditava, minha noção de realidade foi colocada à prova e meus sentimentos se chocaram com a possibilidade de encontrar o estranho dentro de histórias tão particulares que a ficção não fazia jus a tudo que presenciei...

          E assim começo meu relato...a verdade não é final...é um meio para se chegar a uma sensação muito aquém daquilo com que lidamos nos dias comuns....

By Léiah Val. Laverny

sábado, 21 de julho de 2012

1 - Noites em Roma...



Se foi verdade eu ainda não sei, mas meu coração dispara quando penso nos momentos que eu tanto quero crer que existiram...



Diários do insólito...

22/07...
          Será que ele pensa em mim? Na verdade, porque pensaria? Nada foi tão importante...ou tudo foi um devaneio? Gostaria de saber se ainda estou em sua mente, de alguma forma em pensamentos mesmo espassos, mesmo camuflados em episódios sem nexo, entretanto ali, presente. Mesmo com os anos nos distanciando, será que ele enxergará que parece ter sido há dois dias? Tantas questões me deixam confusa, temerosa por minha sanidade, as horas não fazem jus ao possível transcorrido tempo...se foi há dois dias ou há dois anos, o que importa é que me fez sentir algo diferente.
...
          Fomos um caso crônico de separação...a geografia, o idioma, a cultura, a vida, tudo conspirou para que fôssemos um caso perdido e ainda assim nos encontramos. Quando penso que passei a maior parte de minha vida longe dessa possibilidade de encontro minha cabeça dói, meu peito aperta estranhamente e não entendo como consegui sobreviver...talvez porque, mesmo agora, o encontro não me garantiu uma pacificação de sentimentos. Revê-lo em pensamentos torturantes não é saudável, sei perfeitamente disso, e ainda eu me auto-contra-argumento dizendo que feliz eu era quando só conhecia o vazio de minha própria vida.
...

By Léiah V. Laverny

terça-feira, 22 de maio de 2012

Everybody lies...

           

           E a série HOUSE chegou ao 'series finale'. Não foi o um desfecho bombástico, mas foi pelo menos interessante, surpreendente! Quem é fã das aventuras de Sherlock Holmes já percebeu as similitudes com o médico menos ético que já existiu na tv, as referências são muitas, tanto nas características de personalidade antissocial quanto na obssessão por resolver enigmas, ir sempre ao encontro da solução de um problema, como um eterno quebra-cabeça que precisa ser completo, perfeitamente cada peça se ajustando.

           Nesse último episódio a referência à morte de Sherlock (na obra original, supostamente havia morrido junto com Moriarty) foi com certeza o ponto alto, bem como seu retorno, desistindo de tudo para ficar com seu fiel "escudeiro" ... elementar, caro Wilson!!!

          Vai deixar saudades uma série com personagem tão forte e controverso em todos os sentidos, e ainda assim nos faz refletir em cada frase, cada observação da vida e das pessoas...e para não nos  esquecermos:

EVERYBODY LIES!!!!


Bavi

domingo, 20 de maio de 2012

Não vou me permitir desistir...



          Incrível como a vida nos direciona por caminhos tão diferentes, mesmo em rotas que nem imaginávamos percorrer. Minha viagem tem se tornado algo mais. Essa semana me deparei com um problema que por pouco não me fez desistir. Confiei em alguém, um amigo, e no fim não era como deveria ser. Atitudes controversas, postura pouco confiante, enfim, não era como deveria ser. Pensei mesmo em desistir, mas alguém me disse algo interessante, "Quem sabe essa viagem seja sua passagem para um autoconhecimento, uma forma de reafirmar sua confiança em si mesma!", claro que na hora não fez sentido para mim, o medo havia se instalado, viajar para um continente diferente, outra língua, cultura completamente diferente da minha...
          Dessa forma, pensei, pesei, reavaliei e cheguei à conclusão de que é isso mesmo. As coisas acontecem por uma razão, e não estou falando de religião ou equivalente, mas de um equilíbrio nas coisas, de situações que são colocadas em nossa frente para podermos lidar com elas e assim chegarmos a um entendimento sobre as coisas e sobre nós mesmos. Decidi fazer essa viagem, eu e minha amiga, ambas de mochila nas costas, sonhos a serem realizados, caminhos a serem descobertos e quem sabe chegar a um entendimento de quem somos e como podemos ser melhores.
          É claro que qualquer jornada tem seu início e nos leva a um caminho de aprendizado, esse caminho, mais ainda que a chegada, é o que torna a vida fantástica, é nele que fazemos as conexões com outras vidas, outros caminhos e encontramos sentido nesse labirinto que é a existência. Penso que vai ser algo positivo, mesmo com a ansiedade que às vezes toma conta! É meu momento de crer em meu potencial, de me ver em uma situação real em que vou depender de mim mesma...situações similares têm me testado, abandono de pessoas que tanto me eram caras, desilusões e tal, mas agora é, vai ser, diferente, estarei trilhando um caminho novo e cheio de surpresas. Não vai ser fácil enfrentar as dificuldades, principalmente as pessoais, mas é uma decisão, uma chance que darei a mim mesma, de me descobrir e entender que a força dentro de nós não depende de outros, depende de nós mesmos e de nossa capacidade de enfrentar os medos e seguir em frente!!!
        
          Nunca duvide de sua força interior, ela é a coisa mais forte que existe! Mesmo que digam o contrário, você é o escritor de sua história, tenha o domínio do seu enredo e dos personagens que fazem parte dele!!!

Que meu caminho seja de pedras e flores...as flores eu colho, as pedras eu uso para fazer um canteiro e nele plantar meus sonhos...

By Léiah & Bavi

domingo, 6 de maio de 2012

Um momento de silêncio, por favor...

...em silêncio me coloco à disposição de tua alma.



         
          "O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranqüila. Em silêncio. Sem dar conselhos. Sem que digam: “Se eu fosse você”. A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito. A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção."

[Rubem Alves]

Léiah...

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Born this way, baby....

Eu sigo meu caminho, não seus passos...



          Ouvi novamente Born this way, de Lady Gaga, num daqueles momentos em que repetimos insistentemente a mesma canção quase que inconscientemente. Gosto de letras que dizem o que está dentro de mim, que falam meus pensamentos, que gritam ao mundo: FODA-SE, EU NASCI ASSIM E NÃO VOU ME DESCULPAR POR SER AUTÊNTICA, ÚNICA!!!
          Talvez porque sempre me senti meio "off" do resto, desajustada, incompreendida, e isso me ensinou a respeitar o que eu tenho de mais valioso, minha personalidade. Não chego a ser interessante para os "outros", isso porque não me encaixo nesse quebra-cabeça de peças estranhas que nunca se encaixam. Sou o meu próprio jogo, meu próprio caminho, sigo-o pelas minhas regras, e uma delas é simplesmente VIVA E DEIXE VIVER!!!
          
 "Na religião da insegurança
Devo ser eu mesma, respeitar minha juventude"

          Então vamos lá, a primeira letra que coloco aqui e que diz muito sobre o que eu penso...

Obs: Rio tanto quando ouço que essa música tem mensagens subliminares e relação demoníaca...afff, demoníaco é o comportamento intolerante e preconceituoso de certas pessoas!!!

Nasci Assim

Não importa se você o ama, ou O ama
Apenas levante as mãos
Pois você nasceu assim, baby
Minha mãe me dizia, quando eu era jovem
Que nós nascemos como super estrelas
Ela arrumava meu cabelo e me passava batom
No espelho de seu vestiário

"Não há nada de errado em amar quem você é"
Ela dizia, "Pois ele te fez perfeita, querida"
"Então levante sua cabeça, garota e você irá longe
Ouça-me quando eu digo"
Eu sou linda à minha maneira
Pois Deus não comete erros
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Não se cubra de arrependimentos
Apenas ame-se e você estará bem
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

não há outro jeito
Baby, eu nasci assim
Baby, eu nasci assim

 
Ooo, não há outro jeito
Baby, eu nasci assim
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Não seja uma drag, seja uma rainha
Não seja uma drag, seja uma rainha
Não seja uma drag, seja uma rainha
Não seja!

Seja prudente
E ame seus amigos
Criança oprimida, exalte sua verdade

Na religião da insegurança
Devo ser eu mesma, respeitar minha juventude

Um amor diferente não é um pecado
Acredite N-E-L-E (hey hey hey)
Eu amo minha vida e amo esse álbum e
Meu amor precisa de fé (amor precisa de fé)

Eu sou linda à minha maneira
Pois Deus não comete erros
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Não se cubra de arrependimentos
Apenas ame-se e você estará bem
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Ooo, não há outro jeito
Baby, eu nasci assim
Baby, eu nasci assim

 
Ooo, não há outro jeito
Baby, eu nasci assim
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Não seja uma drag, seja uma rainha
Sendo rico ou pobre
Sendo preto, branco, pardo ou albino
Sendo libanês ou oriental
Se a vida trouxe dificuldades
Te deixaram afastado, assediado ou importunado
Exalte e ame-se hoje
Pois você nasceu assim, baby

Não importa se você é gay, hétero ou bi
Lésbica ou transexual
Estou no caminho certo
Nasci para sobreviver
Não importa se é preto, branco ou pardo
Albino ou oriental
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci para ser corajoso

Eu sou linda à minha maneira
Pois Deus não comete erros
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Não se cubra de arrependimentos
Apenas ame-se e você estará bem
Estou no caminho certo, baby
Eu nasci assim

Ooo, não há outro jeito
Baby, eu nasci assim
Baby, eu nasci assim

(Lady Gaga - Born this way)

Léiah Val. Laverny
           

Das coisas que não entendo...

      "Não tem importância que você não compreenda isso, porque estou acostumado com a incompreensão alheia, com a minha própria incompreensão, mais do que tudo". (A.D)

            Assusta-me tanto ver como as pessoas não se comprometem mais como deveriam. Vivemos uma forma distorcida de "delegar funções". Isso, não assumimos mais as responsabilidades se pudermos 'passar' para o outro. Foi mais ou menos isso que ouvi essa semana, "Não se preocupe demais, não é sua responsabilidade!", "Que isso, deixe para o fulano fazer, é função dele.", claro que era minha função sim, pelo menos até certo ponto, mas as pessoas preferem passar para o outro, até porque fica mais fácil de culpar se não der certo! Isso é uma verdade, seja em qualquer área, não queremos nos comprometer, nem nos responsabilizarmos...mas se 'eu' fizer, ótimo, menos um trabalho para o 'outro'.
          Nem preciso dizer que essa postura me incomoda, me chateia, me enoja às vezes. Somos condescendentes quando deveríamos ser mais duros, e ausentes quando, claramente, devíamos ser mais compreensíveis. Trabalho em equipe parece que se tornou "eu faço minha parte, aquela pela qual sou pago", o que não estiver no meu contrato, desculpe, "não é minha função". Ok, aceito isso, não vou fazer o que o outro deve fazer, mas também não vou me omitir no que eu posso fazer para melhorar a situação, seja a minha ou de quem depende de mim. "Não deixe para o outro fazer o que você puder realizar", a experiência me diz que ninguém fará meu trabalho tão bem, ou tão mal quanto eu mesma! Ninguém se dedica a nada da mesma forma, com a mesma preocupação e paixão que eu mesma. Pelo menos é assim comigo!
        Vivemos num mundo de pessoas vendadas, preferem fechar os olhos que assumir que as coisas estão desmoronando e uma atitude mais afirmativa poderia melhorar muito. Não, não queremos nos meter, que se dane se o vizinho esteja espancando a esposa e aterrorizando os filhos, é culpa dela, é problema da escola denunciar, é com a polícia!!! Imagina, aquele(a) aluna que precisa de uma atenção especial devido a sua condição, não é minha culpa, que o assistente de apoio se vire, ele é pago por isso. Ah, deixe que aquele professor que tem o costume de se importar lide com isso!!! Eh, vivemos algo assim o tempo todo, eu vivo isso o tempo todo.
         Aconteceu essa semana, com uma aluna que requer de apoio especial. Fiquei chocada com o fato de ninguém se importar, não com a mesma preocupação que eu naquele momento. Cheguei a achar que eu tinha um problema! Talvez eu tenha, não sei, o que sei é que passei a vida toda sendo "jogada" de um lado para o outro e ninguém assumia a responsabilidade por mim, não nas coisas menores, que de fato eram as que mais me moldaram. Fui negligenciada tantas vezes que até hoje não sei como consegui me tornar quem eu sou. Obviamente se eu "funciono" foi graças ao 'belo trabalho' de meus pais, da escola, do resto, menos meu mesmo...se tivesse me tornado algo menos do que o esperado, bom, a culpa seria toda minha!
         O que aconteceu com a cumplicidade? A intimidade, a compreensão, o diálogo, o trabalho em equipe? Chegamos realmente num ponto em que o meu trabalho, meu nível de preocupação termina na descrição do meu contrato? Esse é de fato um mundo admirável...de pessoas inexpressívas, cheias de rancor, ódio, sem compromisso, apenas seguem um roteiro e vão felizes pela vida torta que insistem em nos vender como sendo a melhor.
         Lamentável!

By Léiah & Bavi

domingo, 22 de abril de 2012

E na mala muita vontade...


               O tempo nos limita...e como sempre, vamos culpá-lo pelo que não fizemos!!! Mais fácil que admitir a incapacidade de gerenciamento das tarefas...e no meu caso, como tenho problemas de gerenciamento!!!..rsrs Sei que o tempo não é meu inimigo, ele me permitiu por tanto tempo refletir sobre mim mesma e ainda exerce essa função que não posso dizer outra coisa senão "O tempo é o senhor da verdade, de todas elas"!
          Enfim, com tempo ou sem tempo, fiquei afastada, sem escrever, já sentia falta! As palavras giravam em minha cabeça, mas não conseguia fazer os dedos teclarem meus sentimentos, muita coisa aconteceu ao mesmo tempo (olha o incompreendido de novo...rs) e não consegui organizar as coisas. O importante é o que virá agora, nos próximos meses...meu sonho se realizando. Minha viagem. Quero registrar cada momento, cada decisão, cada lugar visitado, sentimentos, impressões e sensações. Não é sempre que se realiza um sonho de uma vida.
          Londres! País dos meus desejos mais revelados. Lar de grandes autores, Willian Shakespeare, Arthur Conan Doyle, Charles Dickens, George Orwell, JRR Tolkien, CS Lewis, JK Rowling (porque não?), James Joyce, Virginia Woolf, HG Wells...e por aí vai. Visitar um país tão rico em história e cultura não tem preço, é uma sensação de 'possibilidades' que me levam a sonhar acordada!!! Claro que não vou me limitar à Inglaterra, quero sentir o aroma do velho mundo o máximo que puder, visitar lugares que até então não passavam de uma visão onírica em meus sonhos mais ocultos...Poder sair da minha zona de conforto e buscar o mundo é uma realização e uma forma de dizer a mim mesma: "Você é do tamanho do seu sonho, vá ser grande, então." E acreditem, quero ser gigantesca!!!
          Em breve vou abrir meu "Diário de viagem", espero que seja excepcional como minha emoção de estar na Europa, vai ser um desafio escrever sobre tais sensações ao vivo, uma experiência de fato. Falar de dores é tão mais "fácil",  sobre alegrias, para mim, é mais complicado, estranho, eu sei. Mas vai acontecer e vai ser monumental!!!

By Léiah & Bavi

domingo, 25 de março de 2012

Meu medo e minha força...

O medo é uma ferramenta poderosa utilizada por pessoas inescrupulosas para impedir que possamos ir além e não nos libertamos do julgo egoísta de quem não quer nos ver crescer e andar com as próprias pernas...

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          Tive medo a minha vida toda! Pensando bem, meu maior medo era de me libertar das garras de quem não aceitava que eu poderia ir mais longe. O medo, sempre ele a nos aterrorizar. Medo de viver, de morrer, de ficarmos sozinhos, de estarmos juntos, de não estarmos mais...e por aí vai. Quando, em nossa vida, somatizamos tantas circunstâncias a ponto de travarmos em existência? Tudo de que tinha mais medo de concretizou e aqui estou ainda, forte e pronta para tudo o que ainda tiver que vir...hoje tenho medo de não ser capaz de experienciar o que me foi impedido quando mais jovem. Não quero me prender novamente a regras sem sentido que mascaram o mal que alguém pode fazer a outra pessoa, além do que o mal só se estabelece se decidimos que ele fará parte de nós.
          Penso muito sobre isso e é torturante, saber que, principalmente, que vivi boa parte de minha vida chicoteada por ideias alheias ao que eu queria e precisava. Hoje sou um conjunto de sensações não vividas ainda e um misto de medos consolidados em meu subconsciente, insistindo em não me deixar. Isso sim me dá medo, não ser capaz de lutar contra o que me fez mal. Precisamos nos libertar de todo o "jogo" que a sociedade inculta em nós, somos tão mais fortes que os preconceitos e desentendimentos e não percebemos que podemos ir além, seguir a estrada que quisermos, o desvio que for necessário, mergulhar no universo que criamos para sermos mais apreciados, seja num estilo, numa filosofia de vida, seja em nosso próprio quarto, à noite, pensando e ouvindo as músicas que nos fazem viajar por tempo ilimitado.
          "Não serei um poeta de um mundo caduco", já dizia Drummond. Eu não serei um brinquedo de mentes fechadas e carcomidas pelo desprezo do que é diferente. Sim, sou diferente, todos somos! Cada um em sua singularidade tem sua beleza e sua magia, impedir que isso aflore é a pior que a morte, é a morte em vida - dos sonhos, das possibilidades, da intenção, da vivência...E todos que tanto me fizeram mal, bom, a eles eu deixo o veneno destilado da própria maldade, da inveja, da vida sem sentido que precisa dos sonhos do outro destruídos para ser algo...Deixo minha indiferença, até porque minha atenção é direcionada a situações mais importantes.
           Olho para trás, não com saudade, mas com a esperança de que o mal feito não será repetido. Não serei a pessoa a carregar a herança de despeito e crueldade. Prefiro em minhas mãos e em minha pele a doce leveza da rosa, seu cheiro único, sua textura em forma de beleza...quero ser o que meu coração permite, mesmo não me aplicando a normas pré-estabelecidas. Se não entendem meu silêncio tão pouco entenderão minhas ações...O medo que tanto me puxou para trás hoje é a força a me impulsionar para frente, para as possibilidades, para a certeza de que posso muito mais e de que sou dona, única e exclusiva de minha vida!

By Léiah & Bavi

segunda-feira, 12 de março de 2012

Página em branco...

Escrever é fácil, ler é fácil, viver e sentir cada momento e colocá-lo na folha em branco do livro de nossa vida é o complicado!!!

Léiah




Finalmente virei a página. Era o momento para uma nova história,
preencher o branco que deixou em minha vida.
Mas percebi que não seria fácil...
Nem tão pouco impossível!!!

Léiah & Bavi

quinta-feira, 1 de março de 2012

Meu recanto...



...Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ~\\♥//~Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ~\\♥//~Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ...


Eu brinco com sonhos, levo todos para meu recanto...
                    Quando enjoo de sonhá-los simplesmente os realizo!!!


                                                                ...Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ...


By Léiah & Bavi

Brilho...


E eu brilho, escandalosamente.
Combato a escuridão do mundo com um sorriso nos lábios
e clareza de um coração aberto...


♥?*´¨)*
¸.•*¸.•*´¨).•*¨)
(¸.•´*(¸.•´*(.¸. •*♥


By Léiah & Bavi

Quebra-cabeças...

Me desvende...
tire as vendas que me cegam e sejamos livres...



Sim, eu sou um mistério, um quebra-cabeças se preferir...
Mas para resolvê-lo e montá-lo deve seguir a regra:
Comece pelas extremidades, vá aos poucos chegando ao centro...

Lá se encontra a última peça...meu coração!


By Léiah & Bavi

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Being Human...

Nem tudo é preto e branco na vida...


          Incrível como a série BEING HUMAN - UK tem conseguido manter-se em qualidade mesmo depois da saída de quase todos do elenco principal: Mitchell (Aindan Turner), George (Russel Tovey), Nina (Sinead Keenan) e Annie (Lenora Crichlow) que ainda permanece. O criador Toby Whithouse conseguiu dar uma continuidade quando ninguém mais acreditava ser possível seguir com a mitologia da série sem os principais per...sonagens que tanto cativaram o público na estranha relação entre um vampiro, um lobisomem e uma fantasma. Aliás, o título sugere justamente isso, como seres tão diferentes, pertencentes a 'mitos' e dimensões incompatíveis poderiam tentar viver como seres humanos...

          A despeito dos personagens serem famosos no meio ficcional, a história nos fala justamante dessa constante tentativa de nos adaptarmos ao mundo real, mesmo que não seja o 'nosso' mundo, com a nossa forma de ver as coisas...vivemos sobre o signo do contraditório, com o estigma do diferente e nossa constante luta por sermos menos 'outsiders'.

          Mas a série vai bem, obrigada, em sua 4ª temporada agora com adições que deram uma face nova à história sobre ajustamento, amizade e auto-controle, instinto versus civilização. Com a saída de Aindan Turner, que vai integrar o elenco de O HOBBIT, entra para a turma o vampiro Harry - Hal, um dos Antigos, interpretado pelo charmoso - Damien Molony. Junto com Tomy, são novamente os três seres em busca de 'being human' e proteger o bebê de George e Nina, supostamente predestinado a acabar com todos os vampiros no mundo.

          A série teve uma aceitação tão forte que, além de estar em sua 4ª temporada, rendeu uma versão americana, já em sua segunda temporada. As semelhanças são óbvias, mas agora percebemos que o enredo começa a se distanciar da versão britânica e já ganhou fãs no mundo todo.

          Enfim, séries britânicas têm seu charme e são de uma qualidade incontestável. E que BEING HUMAN se mantenha por muitas temporadas!!!
By  Léiah & Bavi


 

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A verdade está lá fora...

"Todas as novas verdades começam com heresias e superstições.
Nós tememos o desconhecido e por isso o reduzimos
aos termos que nos são mais familiares, seja um conto
folclórico, uma doença ou uma conspiração"

(((Arquivo - X)))



          Certamente a melhor série de ficção científica das últimas décadas! Fez história na TV pelo seu enredo complexo, de qualidade, elenco cativante e personagens com alto grau de presença!!! Quem não ia à glória com as discussões de alto nível entre Mulder e Scully? Chris Carter, criador da série, teve em mãos um dos maiores sucessos já existentes na década de 90, tanto que é possível ver em novas produções as características marcantes que fez de ARQUIVO-X inesquecível para quem acompanhou a jornada de Fox Mulder pela verdade...

                            THE TRUTH IS OUT THERE...I WANT TO BELIEVE!!!!

# Ao todo foram 9 temporadas (1993 a 2002) e dois filmes;
Arquivo-X: O filme (ocorreu entre a 5ª e a 6ª temporadas) e Arquivo-X: eu quero acreditar (seis anos após os eventos finais da série) foram os dois longas feitos a partir da série.
# David Duchovny - Agente do FBI Fox Willian Mulder -  faz agora o personagem Hank Moody em CALIFORNICATION, grande sucesso baseado na vida do escritor Charles Bukowski.
# Gillian Anderson - Agente do FBI Dana Scully - Teve notoriedade no teatro e recentemente participou da minissérie inglesa GREAT EXPECTATIONS, baseada na obra de Charles Dickens.
# Lemas conhecidos na série: "The truth is out there.", "I want to believe", "Trust no one".


          Caso similar tem sido discutido em relação a outra série de grande sucesso: SUPERNATURAL, agora em sua 7ª temporada. Mesmo Eric Kripke cumprindo sua promessa de que a série teria apenas cinco temporadas para contar a história de Dean e Sam (as temporadas seguintes não têm a assinatura de Eric, agora a grande tarefa ficou nas mãos de Sara Gamble), os produtores da CW continuaram a história dos irmãos, mas com cautela, para que não seja uma repetição do que aconteceu com Arquivo-X...

...mas isso fica para outra postagem!!!!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

The walking dead - uma observação...


          Vendo a segunda temporada de THE WALKING DEAD algumas considerações me vieram à mente. Não entro no mérito de ser uma obra de ficção apenas, até porque a ficção se vale da lincença própria para falar de temas que não falaríamos abertamente, ou porque preferimos usar uma outra linguagem.
          Uma época em que os 'walkers' estão transformando o mundo num lugar inabitável, onde os vivos são obrigados a se esconder e manter o mínimo de resquício de humaninadade. Difícil não ver como temos em nós, mesmo que inconsciente, a necessidade de reforçarmos nosso lado humano e tudo que nos torna assim. Mas como manter isso em mente se vemos pais horrorizando os filhos, estuprando, abandonando, matando sem motivos; animais sendo torturados gratuitamente, a corrupção se instalando na valorização do bem próprio em vez do bem comum; Terrorismo, mortes injustificáveis em nome de Deus... Parece que nos tornamos 'walkers' sem coração e mente num mundo que se degrada a cada momento.
          Esse sempre foi nosso medo, perder nossa sanidade e o que nos torna humanos, medo de estarmos construíndo nossa sociedade sob base frágeis a ponto de escolher quem morre e quem vive, os médicos do sistema público de saúde que o digam, constantemente levados a priorizar os casos mais graves, como se tivessem que escolher quem vive e quem morre.
          Vendo o episódio 2x7 - Pretty Much Dead Already, senti-me incomodada com as cenas em que o instinto inato do ser humano se torna algo primário. Nosso senso de sobrevivência é forte, é primitivo e pode também, se mal direcionado, sucubir ao egoísmo e se tornar uma bomba prestes a explodir. Se Shane tem argumentos válidos ao expurgar do caminho o que pode ameaçar nossa sobrevivência, de outro lado temos Rick que ainda mantém uma forma mais civilizada de ver as coisas, com diplomacia, respeito e raciocínio de grupo. O que um líder constantemente em prova tem em suas mãos.
          Nossa sociedade como conhecemos já passou pelo surto do comunismo e o medo de perder a estrutura individualista em que nos pautamos e por décadas fomos educados - ou treinados - a ver a comunhão como algo ruim. Somos capitalistas, pelo amor de Deus!!! O que é meu é meu, e se não tomar cuidado, o seu é meu também! Mas independente de que sistema vivemos, o que deve ser valorizado em primeiro é o humano, o respeito, a valorização da vida e da Terra em que vivemos.
          Se os andantes são nosso medo inconsciente de ver nossa sociedade como conhecemos ser destruída e no lugar uma sociedade em que temos que pensar um nos outros para sobreviver, talvez não seja difícil ver que precisamos mudar muitas coisas na forma como vivemos.
By Léiah & Bavi

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Arte urbana...

Valorizo a arte em forma completa, cor, forma, conteúdo, corpo, mente, atitude, mensagem, beleza...no que se diz e como se expressa.
Anissa Baviera





          Os tradicionalistas e elitistas que me perdoem, mas negar a arte de rua, a arte urbana, é desconsiderar que a arte não conhece classe social, cor ou conceito de "tela em branco"...ela se manifesta na alma talentosa que é capaz de sentir e expressar cada sentimento, cada pensamento, cada crítica, independente se é num atelier chique, numa tela em branco ou num muro mal cuidado. Ela exige liberdade, e por ela já ouvi artistas que, no silêncio de seu banheiro, teve as mais loucas ideias que se tornaram reais, verdadeiras obras posteriores. A inspiração precede local, ela se manifesta simplesmente.
          A arte urbana, o grafite, tem tomado seu lugar na categoria de arte das massas e muito mais, é a expressão dos oprimidos e dos que veem na opressão a inspiração para fazer algo sobre. Pinceladas fortes, escrita original, cores fortes, mediadas pelo instantâneo, submetido às mudanças climáticas e ocasionais. Mas não deixa de ter sua beleza, sua força. Marginal porque veio dos marginalizados e em nada deve ser associada à criminalidade. Deve ser respeitada, valorizada e não esquecendo o valor social ao dar a esse artista algo em que pensar e produzir, elevando a autoestima e mostrando que a vida pode acontecer não somente além dos muros da miséria, mas incluse no próprio muro onde as palavras surgem em forma de protesto com desenhos autorais.

By Léiah & Bavi

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Todas as palavras em um olhar...

" ... o amor aos cães costuma ser acompanhado por uma certa perda de confiança no homem "Crônica: Homens e cães
Livro: Montanha Russa
Martha Medeiros



          Uma verdade:
          Duas pessoas conversando e uma pergunta à outra:
          - Como assim, você conversa com seu cão? Que loucura é essa?
          - Bom, pra começar, estou conversando com você e não estamos nos entendendo. Com meu cão não precisamos de palavras, nos comunicamos com a melhor das linguagens: 
O SENTIMENTO!!!

    Louco é quem pensa que é normal esse mundo de gente cruel!!!
                          Nos amemos e respeitemos mais...aí está a normalidade!!!

By Léiah & Bavi

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

As margaridas...

O meu querer é grande.
Vou precisar de um campo inteiro de margaridas para brincar de bem querer.
Tayane Sanschri



- Bem-me-quer...hum, bem-me-quer... Me quer?
- Sim, eu quero!

...Margaridas ao ar!!!

By Léiah & Bavi








Margarida chatinha...seu jogo não me engana
Bem-me-quer, mal-me-quer ...
meu amor você espanta
com esse seu feitiço....

By Léiah & Bavi




Os cravos
Só beijam as rosas
Porque não conhecem as margaridas


- Sandro Kretus -






- Bem, tudo começou com uma pétala.
Era tudo ou nada, mal comecei e vi você chegar.
Bem-me-quer, bem-me-quer, bem-me-quer...
- O jogo não é assim, onde está o mal-me-quer?
-Esse eu quero que o diabo o carregue!!!


By Léiah & Bavi



By Léiah & Bavi

O fogo e a chuva...

"Sentia que algo morreu
Porque eu sabia que era a última vez..."
Adele - Set fire on the rain

          Eu olhei com tristeza para toda aquela situação. A alegria se transformou, o contexto mudou, a vida recuou para um estágio de negação de tudo que havia construído. Minhas histórias eram tão idiotas, tristes, lamentos de uma voz esquecida no fim do universo...Mas não aceitei as condições, fui à luta, me reergui e segui em frente com as chagas da dor de viver sob regras indefinidas. Queria ganhar e não ver o fogo consumir meus dias como tem sido, um incêndio existencial de proporções absurdas...
          Tantas lágrimas me molharam, achei que apagaria o fogo que me consumia quando deixasse de me importar, de sofrer. Viver incondicionalmente pelos dias que viessem era minha programação, o meio de romper os laços com o desespero e fugir de tudo que me fazia queimar. Mas aquele fogo ainda queimava minha alma, o medo não me deixava ir até onde devia, onde era meu direito.
E a chuva veio...tão forte, tempestade. Luz em olhos tão cândidos e alma tão frágil, mas ainda assim corajoso o suficiente para me ensinar como atravessar o fogo contínuo e não ser queimada, protegida apenas. Enquanto caminhava em chama que não me doíam mais, senti no caminho um medo, um abandono, aqueles olhos já não eram mais tão meus, o corpo agora debilitado já não conseguia me acompanhar...estava desistindo, ficando para trás.
         Como é possível, me perguntava. Não era o fogo que o impedia, era a vida, a maléfica e irônica vida que ceifava dele suas forças sem compaixão. Olhou-me com ternura, tentando evitar meus olhos quando podia...mas sabia o que diziam, mesmo não podendo usar palavras organizadas. Já era hora, havia passado com vitória pelas chamas, estava à salvo, sua missão estava completa...não precisava mais chorar as lágrimas de tantas vidas solitárias, agora era comigo...
          Aqueles olhos tão bons, tantas alegrias, tantos sorrisos e agora eu devia deixá-lo ir, precisa seguir porque até ali era sua missão, sua jornada. E decidi me levantar, cruzar a flamejante estrada com tudo que tinha aprendido com aquele ser e chegar ao meu destino, seja ele onde fosse, mas agora com a certeza de que mesmo que o fogo arda, a chuva virá e lavará o corpo ardente de contato, de cuidado e carinho.
          A chuva lava meus passos e leva longe os rastros de cinzas que tanto me sufocaram por anos. Vejo ao longe um horizonte azul, e lá encontrarei meu segundo sol...


By Léiah & Bavi

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Mude o olhar...

Não somos exclusivos, fazemos parte de algo muito maior...
universo, vasto universo...
Seja como menina a brincar...
se encante, se lance, ouse, crie, renove...
Sê apenas.


Mude o olhar.
Veja as sutilezas de cada instante, de cada gesto,
Não se permita calar diante da beleza, fale, admire, seja exagerada.
O belo não é calmo nem sutil...
ela exalta o olhar, transforma o momento,
cria elos, expectativas e sonhos.
O belo surge com o dia e se completa na noite.

Mude o olhar.
Veja a vida com olhos curiosos, atentos.
Não deixe que as promessas se percam em meio à correria.
Pare. Respire. Aliás, sinta a respiração.
Sinta sua vida pulsando e como ela é parte de algo muito maior.
Ame. Dance. Sorria.
Faça da luz sua amiga e das estrelas seu lar.

Seja parte do mundo, do cosmos, seja mais...

Seja tudo que é devido ser...
Você.
Nunca menos que isso.

 By Léiah & Bavi

          http://meme.yahoo.com/caixapandora/originals/

Animais e alegria...

          Um pouco de imaginação quando vemos algumas fotos e pensamos o que poderiam estar pensando naquele momento...
          Com humor e muito carinho...
*Montagens singelas feitas por mim...

OS ANIMAIS E A ALEGRIA...


É meu e não vou deixar fugir...



Era a única no mundo...



Os desafios do amor...



Que ficção que nada...ele existe sim!!!!



Tentação...



Golpe estratégico...



         Os animais conseguem tocar fundo no coração das pessoas, de uma forma incrível, única. Devíamos aprender mais com eles e quem sabe o mundo teria uma lógica pautada mais no amor e menos no interesse vazio...
         Até a próxima postagem!!!

By Léiah & Bavi