quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"O silêncio é o bilhete de entrada do arrependimento de quem abandona !"
(Marcus Carmargo)




          É tão fácil descartarmos as coisas, o que não me serve não é útil, não me dá a menor vantagem em qualquer coisa, se torna descartável...e nessa cultura de descarte, confundimos coisas com pessoas! Assim como o lixo está cheio das tralhas que o capitalismo selvagem, impulsionado pelo apelo comercial, nos convence a adquirir, nós também nivelamos as pessoas ao status de coisa e assim as jogamos fora quando não mais nos interessa, quando não tem mais serventia...

          Andamos pela rua no mês de setembro e nem percebemos que os ipês amarelos já transformam as ruas em maravilhosos tapetes em flor...é mais fácil e cômodo não prestar atenção, somos muito ocupados!

           Andamos pela rua e as pessoas não passam de sombras, fantasmas que não nos provoca mais reação. Vemos sem ver! Como dizia Cony, é o monstro da indiferença se instalando no coração humano.

          Mas em breves momentos percebemos que estamos perdendo pessoas importantes em nossa vida. Não lutamos para reavê-las, temos medo, orgulho, ou mesmo indisposição! Lutar significa sair da zona de conforto e confrontar, não estamos mais aptos a tanto trabalho, a tanta "fadiga" que as batalhas causam...

          ...e pelas ruas abandonamos nossos eus, nossos amores, nossos amigos, nossa felicidade....e no silêncio o arrependimento é o que dói forte no peito e não fazemos mais nada, calamos a dor com a cegueira da indiferença mascarada!!!

##(((Léiah Val. Laverny/Anissa Baviera)))##

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