quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A dor de sofrer....

[...]
Eu estive aqui antes dentro da tempestade
Com o mundo girando círculos em volta do meu cérebro
Eu acho que estou sempre desejando que você dê fim a esse reinado
Mas é o meu destino ser o rei da dor
Eu sempre serei a rainha da dor
(King of Pain - Alanis Morissette)



         

          Ouvi uma pessoa dizer certo dia que a dor é necessária, o sofrimento uma opção. Juro que fiquei um bom tempo pensando nisso, entre confusa e assustada. A dor ser necessária eu não discuto, sofremos, lutamos, caímos e tudo isso nos define, a forma como encaramos cada derrota, cada dor que nos aflinge.
Sofrer também é inevitável uma vez que possuímos sentimentos, emoções e nem sempre estamos aptos à frieza total!!! Quanto a ser opcional, bom, eu opto sempre, todas as vezes que a dor me alcança a não sofrer, mas não é tão simples, é?
          A mente, em sua complexidade, não é singular, cada indivíduo reage de uma forma a determinados estímulos. Dizer que o sofrer por causa de algo é opcional é o mesmo que dizer que temos um botão de liga/desliga de sentimentos. Pena que não temos!!!
          Dói por tantos motivos, sofro por cada decepção porque não consigo me dissociar do que me acomete. Dói amar, como podemos dizer que sofrer por esse amor é opcional? Dói quando perdemos alguém querido, como podemos dizer que sofrer por essa perda é opcional? Impossível no momento que fomos nomeados seres humanos, dotados de sentimos intensos.
          Talvez o diferencial é como sofremos, podemos sofrer de uma forma menos auto-destrutiva, sofrer com cautela...acho engraçado pensar assim...
          Sou intensa, sou um ser humano. Quero ser feliz, mas a vida não nos dá essa opção como algo  permanente. Estamos aprendendo e para isso temos que passar por situações nem sempre agradáveis!
          Sou intensa, sou um ser humano. Quero ser feliz, mas a vida não nos dá essa opção como algo permanente. Estamos aprendendo e para isso temos que passar por situações nem sempre agradáveis!

By Léiah Val. Laverny

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